Onde Ficar em Barcelona, Ramblas e Os Melhores Bairros

Já fomos muitas vezes para Barcelona e ficamos hospedados em várias Ramblas. Vou compartilhar minhas dicas sobre os cinco melhores bairros de Barcelona para encontrar acomodação , cada um com seu charme único e atrações irresistíveis.

Vamos explorar os cinco melhores bairros onde ficar em Barcelona, cada um com seu charme único e atrações irresistíveis desde as movimentadas Ramblas até a tranquila Gràcia; descobriremos qual bairro se adequa melhor às suas preferências e ao seu estilo de viagem.

Gràcia, o bairro das praças

Para ficar em Barcelona o bairro de Gràcia certamente figura na lista dos mais autênticos (se não o mais) da cidade.

Bairro Gràcia
Bairro Gràcia

Antes um povoado, formado a partir do século 17 ao redor de um monastério das Carmelitas Descalzas, hoje a região é famosa pelo ambiente charmoso, boêmio e acolhedor, oferecendo opções tanto para quem deseja desfrutar de uma tarde de sol em uma de suas incontáveis praças, quanto para quem busca um bom bar para curtir uma agradável noite catalã.

Marcada por uma história de constantes conquistas e perdas de independência, Gràcia oferece uma curiosa e deliciosa mescla entre tradição e cultura catalã, com ambiente jovem, relaxante e boêmio, recebendo a cada dia em suas charmosas e estreitas ruas não somente turistas, mas também grande número de moradores locais.

Quase auto-suficiente, o bairro oferece todos os tipos de serviço, desde bons restaurantes, a inúmeros supermercados e vendas, passando por agradáveis espaços ao ar livre e teatros e cinemas. Não a toa, muitos de seus moradores costumam dizer que são mais de Gràcia do que de Barcelona.

História

Antes de se tornar um bairro de Barcelona, Gràcia era um povoado agrícola que, na primeira metade do século 19 e através de uma progressiva industrialização, converteu-se em um dos povoados mais importantes do Plano de Barcelona.

Graças à Constituição de Cádiz, que permitia povoados com mais de mil habitantes transformarem-se em município, Gràcia conquistou sua primeira independência no ano de 1821.

Entretanto, dois anos depois, com a abolição da mesma Constituição, o lugar perdeu sua independência, que, no entanto, foi novamente conquistada em 1850, quando, amparado pela Constituição de 1845, elevou-se novamente a município independente, contando com mais de 13 mil habitantes.

Em 1897, quando possuía cerca de 62 mil habitantes, Gràcia foi agregada à capital catalã através da expansão do Plan Cerdà, desenvolvendo infraestruturas e serviços que mantém até hoje o caráter autêntico dessa peculiar região de Barcelona.

Muitas vezes em busca apenas das obras de arte ou pontos turísticos mais clássicos da região, os turistas deixam de aproveitar e desfrutar do verdadeiro e autêntico ambiente da cidade.

As Praças

Se no Brasil Belo Horizonte é conhecida como capital dos butecos, diria eu que Gràcia poderia ser considerada a “capital” das praças.

Uma pequena caminhada pelo bairro é suficiente para comprovar essa ideia, já que em poucos minutos é possível passar por no mínimo um par de praças, que, além do próprio ambiente em si, também oferece inúmeras opções gastronômicas com bares e cafés sempre frequentados por moradores locais e turistas.

Uma das principais do bairro é a Villa de Gràcia, popularmente conhecida como praça do relógio.

Isso porque possui em seu centro uma torre campanário de 33m de altura e 4 relógios, construída pelo arquiteto Antoni Rovira (1816-1889) também criador do corpo de bombeiros de Barcelona.

A praça ainda possui um prédio construído em 1905 pelo mestre de obras discípulo de Gaudí, Francesc Berenguer (1866-1914), que, antes sede da prefeitura de Gràcia, quando a vila ainda era independente, hoje abriga a “Casa de la Villa del Distrito 6”.

Plaça del Sol

Outra praça famosa do bairro é a Plaça del Sol. Por ali passam diariamente músicos, “hippies”, moradores com seus cachorros, além de jovens com seus violões e outros instrumentos, sendo comum cruzar com alguma roda de música (a cada dia mais escassas, fruto das leis cada vez mais rígidas de controle de ruídos e de som).

Nessa praça também está a escultura Astrolabi, um relógio equatorial de bronze construído por Joaquim Camps.

Plaça del Diamant

Outra praça, a do Diamante, se tornou conhecida mundialmente pela bem-sucedida “La plaça del Diamant” novela escrita por Mercè Rodoreda (1908-1983) em 1962, e adaptada ao cinema pelo diretor Francesc Betriu em 1982.

Na praça há uma escultura em homenagem à obra literária, construída por Xavier Medina e titulada como “La Colometa”, a protagonista da novela. A praça também abriga um refúgio antiaéreo de 13 metros de profundidade, utilizado durante a Guerra Civil como abrigo contra os ataques frequentemente realizados na região.

O local foi descoberto em 1992 durante obras realizadas na praça, e está aberta ao público desde 1996. Para visitar o local é necessário marcar dia e hora através do telefone +34 932 196 134 ou pelo email [email protected].

Plaça de la Virreina

E se o tema é praça, o bairro de Gràcia rende assunto que não acaba mais. A Plaça de la Virreina, por exemplo, criada a partir de uma conturbada história de casamento do vice-rei do Perú, abriga a igreja de “Sant Joan”, cuja primeira pedra foi colocada em 1878. Concluída em 1884, passou por alguns episódios de incêndio, chegando à estrutura atual através de uma última restauração realizada em 1960.

Plaça de John Lennon

Para os amantes do rock n’ roll, o bairro possui a curiosa Plaça de John Lennon, inaugurada em 1993. Pequena e acolhedora, a praça foi construída basicamente com objetivo de reordenação do espaço urbano com a construção de vários edifícios, contando com um disco de metal com o tema da música “Give peace a chance” de John Lennon.

Plaça del Poble Romaní

Os ciganos também possuem sua praça representativa em Gràcia. A Plaça del Poble Romaní, inaugurada em 1993, conserva uma grande chaminé chamada “El Vapor Nou” que foi construída em 1839 durante a grande onda industrial e de fabricação têxtil vivida na época.

Nessa região do bairro, onde nasceu Antonio Gonzáles Batista (1926-1999), o “El Pescaílla”, marido de Lola Flores e pai da rumba catalã, se encontra, aos pés da grande chaminé, uma placa em homenagem aos ciganos com referência à música “Gitanitos y Morenos” de Javier Patrício Pérez (1951-1990), o “Gato Pérez”.

Influenciado por Pescaílla, foi um dos responsáveis pelo ressurgimento do estilo musical catalão: “Gitanitos y morenos son los ases del compás…Ahora vengo yo com sabor aunque no sea moreno…”

Vida Local e Autenticidade

Os diversos restaurantes e bares de Gràcia, oferece uma variedade de cozinha catalã e internacional. A atmosfera descontraída é perfeita para desfrutar de tapas e bebidas.

Não perca o famoso Parc Güell, uma criação única de Antoni Gaudí, que oferece vistas espetaculares da cidade. Além disso, visite o Mercat de la Llibertat para experimentar produtos locais e sabores autênticos.

Como não poderia faltar em um bairro tipicamente catalão, Gràcia possui dois importantes mercados, destino certo para os apaixonados e curiosos pela cultura gastronômica catalã.

Os Mercados de Gràcia

Localizado na Plaça Llibertat, o Mercat de la Llibertat é o mais antigo da região, sendo inaugurado em 1888 com estrutura metálica criada pelo arquiteto Miquel Pascual (1866-1916), e incrementado posteriormente com escudos de metal criados pelo arquiteto modernista Francesc Berenguer (1866-1914), e colocados nas portas principais do local.

Depois de uma grande renovação, o mercado foi incluído no catálogo de Patrimônio Arquitetônico Histórico e Artístico, e hoje oferece um agradável local, repleto de lojas de pescados, carnes, embutidos, olivas, além, claro, de verduras, frutas e alimentos de dar água na boca.

Outro importante mercado do bairro é o Mercat de L’Abaceria Central. Foi inaugurado em 1892, levando para o espaço fechado as diversas tendas que antes ocupavam a Plaça de la Revolució, praça situada próxima ao atual mercado.

Até hoje, no entanto, o mercado coexiste com alguns vendedores que mantém suas vendas ao ar livre, criando um ambiente bastante autêntico e ideal para compras de embutidos, botifarras, olivas, entre outros.

Las Ramblas

Photo by Martijn Vonk
Photo by Martijn Vonk

Las Ramblas são definitivamente uma das melhores opções para se hospedar em Barcelona.

Uma larga avenida de pedestre que começa na Plaça Catalunya e termina no monumento de Colón, além de incontáveis turistas, Las Ramblas estão repletas de tendas, restaurantes, cafeterias, estátuas vivas e artistas de rua que disputam a atenção de cada pessoa que passa por ali.

Segundo a lenda local, o nome Las Ramblas provem da língua árabe e significa areial. Isso porque, como consta na documentação catalã dos séculos X e XI, o local consistia basicamente em uma via de escoamento de água nos períodos de chuva, transformando-se em um passeio a partir dos anos de 1775, quando foram derrubadas as muralhas que rodeavam essa região da cidade durante a Idade Média.

Antes povoada praticamente por conventos, o local passou a ser sede de casas construídas por seus habitantes, configurando-se hoje como o famoso passeio, mundialmente conhecido.

Já fomos muitas vezes para Barcelona e ficamos hospedados em várias Ramblas. Vou compartilhar minhas dicas dividindo a Rambla em trechos.

Parte norte

A parte norte da Rambla (Rambla de Canaletes e Rambla de Los Estudios), tem hotéis bem elegantes e caros. Sendo perto da Plaça de Catalunya fica perto de shopping centers, táxis, metrô, ônibus do/para o aeroporto.

Se você gosta de caminhar é possível visitar a pé algumas obras de Gaudí que fica no Passeig de Gràcia, como Casa Batlló e Casa Milà. Tem a desvantagem de ficar um pouco longe do mar e do Porto de Barcelona.

Ramblas de Canaletes e de los Estudios

A Rambla de Canaletes é localizada logo no começo da avenida, junto à Praça Catalunya, aqui é onde se encontra a famosa Fonte de Canaletes.

Destruída com a queda das muralhas, a antiga fonte foi substituída pela atual, que passou a ser conhecida por sua água proveniente da mina de Montcada.

Hoje em dia, é ali onde torcedores e jogadores do Barcelona costumam comemorar as vitórias do seu time e, segundo a lenda (escrita no chão, junto à fonte), aquele que bebe de sua água sempre regressará à Barcelona.

A partir dessa altura das Ramblas, do lado direito se encontra a rua Bonsuccés que leva ao Museu de Arte Contemporânea de Barcelona (MACBA) e ao Centro de Cultura Contemporânea de Barcelona (CCCB). Do lado esquerdo, as ruas de Santa Anna e de Canuda conduzem à outra importante avenida, o Portal de l’Àngel , também para pedestres e repleta de lojas e comércio.

O nome da Rambla de los estudios vem de seu edifício construído no século XV, o Estudio General ou Universidad, que, posteriormente foi transformado em quartel por Felipe V, e logo derrubado em 1843 com a queda das muralhas medievais.

Baixando em direção ao passeio de Colón, do lado direito está Reial Acadèmia de Ciêncies i Arts, um edifício de Josep Domènech com arquitetura e estátuas do escultor modernista Manuel Fuxà.

Sua fachada, construída a finais do século XIX, conta com um relógio que desde 1981 informa a hora oficial aos barceloneses. Abaixo de esse prédio está localizado o Teatro Poliorama, construído em 1912, e que segue em atividade até hoje.

Parte central

Identifica a parte central da Rambla, e inclui a Rambla de Sant Josep e Rambla de los Capuchinos. A nossa primera vez em Barcelona foi aqui mesmo, ficamos hospedados no Hotel Petit Palace Opera Garden. Bem legal, mas meio caro. Quartos modernos, mas bem pequenos.

Essa parte da Rambla é a mais agitada, sempre cheia de gente caminhando, subindo e descendo para a estação de metrô Liceu.

Tem duas vantagens principais: muitas opções de comida barata e fica perto do Barri Gòtic que hospeda atrações maravilhosas como a Igreja Santa Maria del Pi e a Catedral de Barcelona. Tem muitos barzinhos por aqui, vale a pena. Outra coisa que adoro nessa parte da rambla: o mercadão La Boqueria.

Como assim? Um mercado?

Acho o Mercado La Boqueria o lugar mais indicado para comprar comida típica daqui (como o Pata Negra, o Jamón Serrano ou o Jamón Ibérico). Além disso tem quiosques que cozinham na hora os mariscos vivos vendido no mercado.

Rambla de Sant Josep e de los Capuchinos

Passando o Mercat de la Boqueria, logo começa a Rambla de los Capuchinos, cujo nome vem do antigo convento de frades capuccinos localizados no local.

Esse foi o primeiro trecho da avenida transformado em passeio, já que ali, pela manhã, sempre se reuniam pessoas para passear e conversar.

Hoje em dia, nesse trecho os turistas tem o privilégio de passear por cima de uma das obras do pintor catalão Joan Mirò, que presenteou, em 1976, o pavimento de cerâmica chamado Pla de la Boqueria, com o objetivo de fazer de suas obras verdadeiros adornos na cidade de Barcelona.

Descendo as Ramblas, do lado direito se encontra o grandioso Teatro del Liceu, um dos principais teatros de ópera de Catalunha e da Espanha. Elegante e de grande imponência, o teatro, no entanto, por resultado da crise econômica, hoje em dia passa por momentos difíceis tendo, inclusive, que fechar suas portas por alguns dias e cancelar algumas de suas apresentações.

Entre outros pontos interessantes da Rambla de los Capuchinos, estão, um pouco mais abaixo e passando a rua Unió, o Hotel Oriente, construído em 1882 pelos arquitetos Eduard Fontseré e Juli Mariscal, e o Palácio Güell, obra de Gaudí e que se encontra a poucos metros da Rambla, na rua Nou de la Rambla.

Mais abaixo, logo depois da rua de Ferran, do lado esquerdo se chega à Plaça Reial, justamente onde se encontrava, desde 1848, o convento de los Capuchinos, responsável pelo nome desse trecho da Rambla.

Criado pelo arquiteto e urbanista Francesc Daniel Molina, a praça conta com duas luminárias criadas por Gaudí, palmeiras, a antiguíssima Herboristería del Rei, ervanário de 1823, a romântica passagem de Bacardí, aberta em 1856, além dos portais localizados do lado norte e que ajudam a criar o ambiente charmoso da praça.

O local representa um espaço bastante agradável para se tomar um café durante um descanso do passeio pela região.

Parte sul

É a Rambla de Santa Monica, a parte da rambla que se junta com o mar e o Porto Velho, onde fica a Rambla do Mar.

Aqui fica o nosso hotel preferido: o Onix Liceu. O melhor relação custo/benefício.

No Porto Velho tem algumas atrações como o maravilhoso Aquàrium de Barcelona, o Museu da Marina, o teleférico para Montjuïc. Atrás do porto fica Barceloneta, com praia e muitos restaurantes bem populares.

Rambla de Santa Mônica

Finalmente, e quase no ponto final da avenida, está a Rambla de Santa Mônica.

Esse trecho, repleto de atrações, começa na Plaça del Teatre, que ganhou o nome por sediar o Teatre Principal, o mais antigo da cidade – suas primeiras apresentações aconteceram ainda no século XVI.

Também conhecido como Teatre de la Santa Creu ou Santa Cruz, durante seus mais de 4 séculos passou por diversos incêndios e reconstruções (o último aconteceu em 1933), conservando em sua fachada exterior bustos de famosos atores e cantores de ópera, como o de Malibrán, cantora de ópera mais famosa de seu tempo, os anos de 1830.

Da praça del Teatre sai a rua Escudellers, que, popular por seus restaurantes típicos, tabernas e bares que recebem durante a noite amontoado de pessoas, principalmente turistas, chega à praça dedicada a George Orwell e que conta com escultura surrealista de Leandre Cristòfol.

Baixando pela rua Arc del Teatre, se chega ao antigo convento de Santa Mònica, fundado em 1619 pelos “agustinos descalços”, e convertido em 1988 no centro de Arts Santa Mònica.

Centro de arte administrado pelo governo catalão, o espaço foi inaugurado com a exposição “El surrealismo em Cataluña, 1924-1936”, seguindo até hoje seu principal objetivo de recuperar a história da vanguarda catalã. No subsolo conta com um interessante claustro barroco.

No final da Rambla se encontram os maiores e mais completos estaleiros de tipo medieval. Conservados em perfeito estado depois de uma intensa restauração, representam os edifícios góticos mais importantes de Barcelona, construídos ao longo dos séculos XII e XIV.

Um deles abarca o Museu Marítim de Barcelona que, construído no terreno do antigo quartel dos estaleiros, abriu suas portas em 1941, época da Guerra Civil Espanhola (1936-1939).

Rambla del Mar

Da Rambla de Santa Mónica ao Portal de la Pau, está a Rambla del Mar, região que converge a Rambla com o Paseo de Colom.

Aqui se destaca o famoso monumento a Cristovão Colombo (Cristóbal Colón), obra do arquiteto Gaietà Buigas, construído em 1886 para a Exposição Universal de Barcelona.

Com uma grande coluna de ferro que sustenta uma estátua de 7 metros de Colombo com o braço apontando para o mar, a obra chegou a gerar algumas polêmicas.

Alguns diziam que o braço estendido de Colombo indicava o caminho às Américas, outros que apontava para Génova, sua possível terra natal, ainda outros que sinalava o caminho para as Índias.

No entanto, através de satélite, foi possível chegar a conclusão de que a estátua, na verdade, aponta é para a ilha de Malhorca, mais especificamente para a praia de Sa Calobra.

E o motivo?

Meramente estético. Seus realizadores preferiram deixar a estátua apontando para o mar e não para as Ramblas, já que sua descoberta às Américas foi realizada justamente através do oceano Atlântico.

Do monumento é possível acessar uma elegante passarela ondulada e de madeira chamada justamente de Rambla del Mar, idealizada por Helio Piñón e Albert Viaplana.

Desde 1994 serve como uma pitoresca via de acesso ao cais de Barcelona, estando entre as diversas obras levadas a cabo nestes últimos anos com o objetivo de abrir a cidade ao mar, levando os moradores e turistas da capital catalã a se aproximarem cada vez mais de suas águas.

Realmente representa um ambiente bastante tranquilo e relaxante, ideal para terminar o roteiro pelas Ramblas, principalmente em um agradável dia de sol.

El Born, o bairro Medieval

Caracterizado como centro comercial por excelência durante a Idade Média, o bairro se destaca hoje como um labirinto de ruazinhas localizado no coração de Barcelona que, repleto de história e encanto, representa um ponto quase obrigatório no roteiro de quem visita Barcelona.

Vale a pena gastar pelo menos uma boa parte do dia para perder-se nessa região que um dia já abrigou os antigos artesãos, mercadores, e marinheiros de uma capital catalã medieval…

Aí vão algumas dicas do que visitar na região também conhecida como “la Ribera”.

Dicas: diversos artistas escolheram e escolhem o bairro para instalar seus ateliers, fazendo com a região continue mantendo sua tradição artística. Antes ocupada por diversos artesãos da cidade e artistas como o próprio Picasso, até hoje mantém essa história através dos nomes de suas ruas, que remetem aos antigos ofícios praticados por ali: Miralles (espelho), Sombrers (chapéu), etc. Já li por aí que há gente que considera o Born como o MontMartre barcelonês.

O bairro está localizado entre a larga avenida Layetana e o Arc del Triomf.

Eixample

Eixample é famoso por sua arquitetura modernista única, com muitos edifícios projetados por Antoni Gaudí. Não deixe de visitar a Sagrada Família, uma obra-prima inacabada, e explorar outras criações modernistas ao redor, como a Casa Batlló e La Pedrera.

Eixample Barcelona
Eixample Barcelona

Passeios, compras e vida noturna

O bairro é caracterizado por suas largas avenidas e quarteirões em formato de grade, o que facilita a locomoção. Faça agradáveis passeios pelas avenidas, como o famoso Passeig de Gràcia, conhecido por suas lojas de grife e arquitetura elegante.

Eixample oferece uma animada vida noturna e uma ampla variedade de restaurantes. Se você gosta de fazer compras, Eixample é o lugar certo. Além das grandes marcas ao longo do Passeig de Gràcia, explore as boutiques exclusivas em ruas mais tranquilas, onde você pode encontrar itens únicos e artesanais.

Esse bairro é estrategicamente localizado, oferecendo fácil acesso a muitas das principais atrações de Barcelona. Esteja preparado para caminhar ou usar o eficiente sistema de transporte público para explorar outros bairros e pontos turísticos.

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