Quem conhece o Centro Histórico de Florianópolis hoje, jamais pensaria que ali, ao lado do Mercado Público, próximo à Alfandega, o mar contornava a cidade.
Até a década de 70, o centro de Florianópolis era outro, sem os cerca de 600 mil m2 de terra que ganhou na época.
No entanto, a preservação da história da ilha se mantém no centro da cidade, onde fica a maior parte dos pontos turísticos não naturais.
O passado colonial se faz presente no estilo arquitetônico. Vale a pena conhecer a velha figueira, centenária árvore que fica na Praça XV de Novembro e faz parte do imaginário ilhéu, com suas crenças.
Dizem até que contornar várias vezes a árvore atrai fortuna e casamento.
Em frente à praça, a Catedral Metropolitana é visita obrigatória, assim como o Museu Histórico de Santa Catarina – Palácio Cruz e Sousa, logo na lateral da praça.
Antiga Alfândega
Bem conservado, o prédio foi inaugurado em 1876 para ser a nova sede da província.
Hoje, a antiga Alfândega abriga a Loja de Artesanato Catarinense, local em que é possível comprar lembrancinhas típicas do artesanato local, como renda de bilro, cachaças artesanais e panelas de barro.
Bem em frente, no Largo da Alfândega, tem feira as terças, quintas e sábados, durante o dia. Aproveite para provar os biscoitos amanteigados, queijos e salames coloniais.
Fortalezas da Ilha
Inicialmente construídas para proteger a ilha de ataques externos na briga entre portugueses e espanhóis pelas terras do sul do país, as fortalezas formaram um sistema defensivo ainda na época em que o estado era uma capitania.
As construções iniciaram em 1739 e se espalharam por locais estratégicos da ilha de Santa Catarina. Atualmente, as fortalezas – gerenciadas pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) – são visitadas anualmente por mais de 200 mil pessoas. Vale a pena voltar no tempo e conhecer um pouco da história defensiva da região.
De acordo com o Projeto Fortalezas, criado pela UFSC, hoje o turista pode visitar e conhecer três fortes: Santa Cruz de Anhatomirim, São José da Ponta Grossa e a de Santo Antonio de Ratones. São José da Ponta Grossa é a de mais fácil acesso, no alto do Morro da Ponta Grossa, na Praia do Forte.
Um dos melhores lugares para se tirar uma foto da ponte Hercílio Luz é do Forte de Santana do Estreito, que fica sob a ponte. Aproveite a visita e conheça o Museu de Armas Major Lara Ribas.
Ainda no centro da cidade, o Forte de Santa Bárbara da Vila, ficava situado sobre uma pequena formação rochosa na Baía Sul, chegando ao mar, porém hoje a região é aterrada. O prédio abriga a sede administrativa da Fundação Franklin Cascaes.
