Finalmente, e quase no ponto final da avenida, está a Rambla de Santa Mônica.
Esse trecho, repleto de atrações, começa na Plaça del Teatre, que ganhou o nome por sediar o Teatre Principal, o mais antigo da cidade – suas primeiras apresentações aconteceram ainda no século XVI.
Também conhecido como Teatre de la Santa Creu ou Santa Cruz, durante seus mais de 4 séculos passou por diversos incêndios e reconstruções (o último aconteceu em 1933), conservando em sua fachada exterior bustos de famosos atores e cantores de ópera, como o de Malibrán, cantora de ópera mais famosa de seu tempo, os anos de 1830.
Da praça del Teatre sai a rua Escudellers, que, popular por seus restaurantes típicos, tabernas e bares que recebem durante a noite amontoado de pessoas, principalmente turistas, chega à praça dedicada a George Orwell e que conta com escultura surrealista de Leandre Cristòfol.
Baixando pela rua Arc del Teatre, se chega ao antigo convento de Santa Mònica, fundado em 1619 pelos “agustinos descalços”, e convertido em 1988 no centro de Arts Santa Mònica.
Centro de arte administrado pelo governo catalão, o espaço foi inaugurado com a exposição “El surrealismo em Cataluña, 1924-1936”, seguindo até hoje seu principal objetivo de recuperar a história da vanguarda catalã. No subsolo conta com um interessante claustro barroco.
No final da Rambla se encontram os maiores e mais completos estaleiros de tipo medieval. Conservados em perfeito estado depois de uma intensa restauração, representam os edifícios góticos mais importantes de Barcelona, construídos ao longo dos séculos XII e XIV.